FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME VII

 

Questão 349 comentada

CAPÍTULO 43

0349/LE

NEM SEMPRE

 

Nem sempre o Espírito, quando falha a sua reencarnação, imediatamente escolhe outra. Esses casos devem passar pelo exame dos benfeitores espirituais e depende muito da necessidade do reencarnante. Às vezes se trata de uma entidade que deveria passar por aquela prova, como sendo a última em estado de prova; as outras que surgirem, poderão ser de missão para o Espírito, já consciente das obrigações espirituais, capaz de estender o Evangelho de Jesus por intermédio dos exemplos do dia a dia.

Nos fins dos tempos que se aproximam, estão nascendo multidões de almas elevadas, para difusão dos ensinamentos de Jesus pelas vidas que deverão levar. São os novos discípulos, dentro de uma dinâmica de luz, que não somente falam do Mestre, mas, mostram o Senhor pela compreensão, pelo amor e pela caridade.

Em se falando sobre a pergunta em referência, podemos crer que muitos Espíritos ficam esperando novas oportunidades que lhes serão concedidas, no sentido de voltarem à Terra, cumprindo assim a tarefa onde podem, por ela, se recuperarem de certos desequilíbrios do passado, próximo ou distante. No caso de pertencer, pelo trabalho, a alguma colônia espiritual, os serviços de reencarnação da mesma analisam as possibilidades da alma, e passam a escolher o novo corpo de acordo com as exigências do próprio Carma.

O Espírito, mesmo na inconsciência, busca a sua própria paz espiritual. Ninguém resiste ao amor. Aos companheiros que nos honram com esta leitura, nós os concitamos a amar o mais intensamente que puderem, porque o amor é verdadeiramente o alimento de todos nós. em todas as faixas de vida a que pertencemos, por amor de Deus. De qualquer maneira, sabemos que as vidas múltiplas são uma benção de Deus a favor das criaturas. São escolas de luz, que nos ensinam a viver melhor.

Devemos notar em muitas mensagens, inclusive no próprio "Evangelho Segundo o Espiritismo", que devemos cuidar bem dos nossos corpos, pois são eles instrumentos para o nosso trabalho. Eles precisam de cuidados que somente o dono pode dispensar. As coisas naturais têm o poder de sustentar uma boa saúde, para que se possa trabalhar com bom empenho na vida. Que cada um estude as necessidades do seu mundo fisiológico e faça tudo com ponderação, que a vida feliz é aquela em que a parcimônia reflete a paz interior. Deve-se comer para viver, e não viver como gastrônomo, qual alguns animais.

Que se aprenda a respirar melhor e a confiar no que se respira, visto que Deus nos dotou de poderes e que, pela vontade, podemos atrair o que desejamos. Que se fale da saúde, mas que se faca por onde a saúde se instale. Que não se aumente a miséria, conversando sempre sobre ela. Distribuamos alegria e vivamos alegres nas coisas nobres, que não existe felicidade sem alegria no coração em Cristo.

As determinações do mundo espiritual a nosso favor certamente que são de maior utilidade. Não regateemos a vontade do alto, pois Deus sabe o que faz para o nosso bem. Se queremos as coisas imediatamente, sem avaliar as conseqüências, podemos nos desesperar. Confiemos em Deus, que Jesus sempre confia em nós.

 

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