FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME I

 

Questão 31 comentada

CAPÍTULO 31

0031/LE

MODIFICAÇÕES DA MATÉRIA

 

As diversas propriedades da matéria se originam de um só elemento primitivo, oriundo do seio do Criador. Compete ao homem estudar, analisar, que encontrará a verdade vibrando no centro da própria vida. Jesus já dizia: Batei e abrir-se-vos-á, buscai e achareis. A quem bate nas portas da verdade, elas se abrirão, e quem a busca pelos estudos sérios, certamente que a encontrará para o seu próprio conforto e enriquecimento espiritual.

A matéria primitiva começa a entrar em mutações quando sai do sopro divino. Em cada ambiente, em cada toque das necessidades, essa matéria una entra em variações, atendendo à vista e embelezando o universo. A lei das mutações opera em tudo e em todos. A própria ciência já conhece essa verdade, pelo átomo com os seus elétrons. A matéria se modifica com as mudanças do cortejo eletrônico que se chama vibração.

Assim como Deus é único em toda a criação, a matéria não poderia ser de outra forma, é una, em todos os seus aspectos, correspondendo à segurança da própria vida. A lei estabelecida por Deus é também una, no entanto, ela se diversifica pelas necessidades dos homens e das coisas. A multiplicação é infinita, semelhante ao amor que cresce, de sorte a atingir toda a criação pelos processos do mesmo amor na dinâmica da caridade. È observando matéria e anti-matéria, Espírito e corpos espirituais, que se notará a grandeza de Deus e a sua presença em toda parte. Ainda há muitos segredos para serem revelados e os maiores se encontram dentro da própria criatura, esperando que estudemos, e usemos do manancial divino que se acha em nós e a nosso favor.

A razão não pode explicar o infinito, mas, pode ter alguma idéia do que possa ser, como, igualmente, o raciocínio não tem capacidade de entender a personalidade de Deus. Sempre encontramos mistérios. Mesmo que desvendemos alguns, existem mais, por ser a evolução uma força natural e permanente em todas as direções da vida. Estamos de posse, encarnados e desencarnados, de mínima parcela daquilo que deveremos saber. As distâncias são imensuráveis, de nós a Deus.

Se analisamos a matéria na condição de prece, é nela mesma que poderemos observar o próprio céu, pela beleza da sua magnitude e ordem, na sinfonia universal. A matéria é a presença de Deus, nos levando e nos fazendo entender o seu magnânimo amor. O tempo dar-nos-á noções elevadas sobre a Divindade, irradiando Sua presença benfeitora na mínima partícula da matéria, até nos mundos que circulam no infinito, nos dizendo: Eu sou o Pai, Vinde a mim todos vós que sofreis.

 

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