0693/LE
CONTRA A LEI GERAL
Tudo na natureza busca o equilíbrio, usando de todas as formas possíveis,
e o homem deve observar a lei natural suave e harmoniosa. Como falamos em
mensagem anterior, a inteligência do homem lhe foi dada para ser usada na
conservação do equilíbrio, ajudando as leis da natureza, que deixam para
os seres humanos a sua parte a fazer.
A regulagem da reprodução, em certos casos, pertence aos homens, a quem
cabe estudar e procurar meios para que a reprodução em excesso não lhes
cause mal. É claro que essa regulagem não deve vir pela força da vaidade,
nem inspirada pelo egoísmo. É bom que se desenvolva nos corações da Terra
o bom senso em tudo que é feito, para que se garanta a paz de consciência.
Todo aquele que deseja criar embaraços à lei geral, comporta-se como
Jesus:
Para preencher a vaga neste ministério e apostolado, do qual Judas se
transviou, indo para o seu próprio lugar. (Atos,1:25)
O cientista que se transviar do seu ministério científico, vendendo seus
valores pelo interesse do ouro, será retirado, indo para o seu próprio
lugar de transgressor da lei.
Os Espíritos reencarnados na Terra são os agentes de Deus para ajudarem na
obra grandiosa da evolução. Essa é uma lei natural que não podemos desviar
do seu curso para o bem comum. Os animais desenvolvem o instinto de
conservação, destruindo; eles mesmos fazem expressar a lei do equilíbrio.
Assim, também, as plantas se atrofiam quando semeadas em demasia, sem o
devido espaço para o seu crescimento. Enfim, tudo o mais que por vezes
escapa à inteligência do homem, obedece à regulagem da força divina.
No que tange à capacidade dos homens, Deus deixa para que esses operem
pelos traços da sua inteligência. Tudo que é feito e permanece, é pela
aquiescência de Deus. Cumpre a todas as criaturas agradecer a Ele pela Sua
presença em tudo, controlando todos os acontecimentos. Imaginemos o pouco
de livre arbítrio que o ser humano tem, usado levianamente... E se os
animais o tivessem?
A verdade, sendo luz, somente aparece quando estamos preparados para
recebê-la. Que Deus nos abençoe, fazendo chegar sempre a nós a Sua
magnânima vontade, para que possamos nos alimentar e dar vazão ao amor.
Observemos a nossa palavra: se a produzíssemos sem a disciplina que a
mente pode dar, o que seria de nós? Ela precisa ser educada nas diretrizes
do amor e da caridade, para ser mais útil aos que nos ouvem e para nós
mesmos.
Vamos dar graças a Deus pelo que Ele nos deu, em entendimento, de maneira
que possamos aplicar as nossas forças para a perfeição da vida,
despertando os valores que nos foram entregues pelo Seu coração amoroso.
Convém acreditar que estamos caminhando sempre para frente, e que em tudo
dependemos primeiramente de Deus; depois d'Ele, foi-nos entregue o resto.
Usemos a nossa inteligência e observemos até onde age a lei geral, para
que não sirvamos de tropeço para ela, na sua ação divina. Se precisamos de
algo mais, tudo nos virá pela lei de misericórdia e por acréscimo de vida.
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